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A chegada dos portugueses no ano de 1500 ao Brasil trouxe, além do descobrimento de nossas terras, a mistura dos estilos arquitetônicos que existiam em Portugal à época, adaptados aos materiais existentes por aqui. As obras religiosas, em sua maioria, são as que ganham maior destaque, mesmo que, talvez, sem muitos elementos decorativos na parte externa, contavam com extrema riqueza em seu interior.

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Mas antes de falar sobre sua marca registrada, vamos nos atentar aos detalhes da ornamentação em suas portas e janelas que, na época, muito tinham a ver com o poder da cada família. As primeiras obras, substituíram por madeira espaços onde, em Portugal, era possível encontrar pedras. A evolução também foi percebida com o passar dos anos junto a troca dos materiais por itens mais modernos. Quanto ao design, das primeiras aberturas simples aos arcos, entalhes e ornamentos em massa ao redor das esquadrias, ou, ainda, a inspiração colonial, a qual contou, por séculos, com o óculo, uma abertura pequena e redonda, localizada geralmente em um ponto mais alto que uma janela comum, e que muitas vezes sequer abria, sendo utilizada apenas como vitral, o estilo sempre chamou atenção.

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A arquitetura portuguesa é uma mistura de inúmeros estilos, do gótico ao barroco. No entanto, há um típico elemento inconfundível pelo mundo: os azulejos portugueses. A peça é um dos principais símbolos da cultura lusa, podendo ser encontrada em edifícios, igrejas e casas, seja nos seus revestimentos ou em detalhes decorativos. O azulejo chegou a Portugal em 1948, através de D. Manuel que, em visita à Espanha, ficou encantado com sua beleza e importou o material à sua residência. Com a chegada do azulejo no país, suas características arquitetônicas e arte foram repassados ao item através da técnica majólica, que, originária da Itália, consiste na pintura direta no azulejo. Bacana, não é?

O estilo português de arquitetar e decorar vai muito além da beleza, ele transcreve sua história em pequenos detalhes.